Blog de GALVÃO

Essa é um pergunta que eu tenho feito ultimamente. E cada vez eu fico mais angustiado com as possibilidades da resposta. E me encho de perguntas sem respostas: E se Jesus já tiver vindo e eu não o tiver visto? E se minha cegueira às coisas simples da vida não tiveram permitido que eu mirasse os olhos nos olhos do meu Salvador? E se Jesus já tiver vindo, e, o que é pior ainda, tiver falado comigo, olhado pra mim, tocado em mim e até me abraçado? Onde estava eu? O que estava fazendo? Com quem andava? Com que andava eu tão ocupado que não ouvi o seu chamado? E se, por fim, ele não voltar mais a falar comigo?

Amigo(a) leitor(a) não descarte essa possibilidade. Pois há duas dimensões explicativas da volta de Cristo: uma é que ele voltará com toda sua glória e explendor, tal como visto na Galiléia antes de ascender ao céu, e a outra, que às vezes nos parece um consolo literário, nos diz que ele voltará na forma de pessoas simples e humildes do seu Reino.

Na primeira forma tudo nos leva a crer que Jesus não voltou ainda. Pois isso seria o maior, o mais bonito e o mais extraordinário acontecimento que, sem dúvida, não passaria despercebido por um único ser na face da terra. O que me preocupa é a forma que Jesus pode ter assumido: um pobre que eu não ajudei; um cego que eu não iluminei; um preso ou doente que eu não visitei. Essa é a minha preocupação diante da luz que o período pascal me proporciona. Feliz Páscoa!