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Alguém precisa dizer: As drogas são um perigo para nossos jovens!

Postado por GALVÃO FREIRE | 1 comentários»
Ninguém precisa mergulhar no submundo das drogas para perceber as agruras de quem se encontra envolvido e “sem saída”. Nem tampouco seria adivinho quem se arriscasse na afirmativa de que esse problema que ronda o mundo e aparece, muitas vezes, mascarado, na mídia, também ronda o nosso dia-a-dia, na escola de nossos filhos, nas praças públicas, nas calçadas de nossas casas, e, até nas nossas igrejas e grupos de amigos mais íntimos e próximos. A droga é hoje, uma chaga social que precisa de tratamento urgente e eficiente. E nessa empreitada, todos são convidados igualmente. O consumo de drogas no mundo vem se tornando um problema com proporções assustadoras, até mesmo para os que, dessa situação, tiram proveito político, econômico e financeiro.

"O consumo de drogas começa principalmente na adolescência. O álcool é a substância mais consumida pelos jovens, seguido pelo tabaco, maconha e estimulantes. Esses últimos ganharam destaque nos anos oitenta, com o ressurgimento do consumo da cocaína e o aparecimento do crack, bem como na última década, com a popularização do ecstasy (MDMA). Os solventes são populares principalmente entre os adolescentes mais novos” diz Robert Brown, do Departamento de Pediatria da Universidade do Estado de Ohio  -USA, em seu trabalho Pediatric Clinics of North America - Volume 49 • Número 2 • Abril 2002.

A juventude se encontra hoje, numa situação de desconforto! Não há políticas sociais que atendam às suas necessidades, e que sejam capazes de substituir as opções nefastas de organizações criminosas, que falam a mesma linguagem dos nossos jovens. Também não há oferta a contento, de atividades lúdicas, culturais, recreativas ou de socialização.  E nem existe uma proposta educacional preocupada em resgatar ou preservar valores sociais e culturais, mas sim o risco constante da alienação. Seja via meios de comunicação - que invertem suas funções e objetivos -, seja via famílias desestruturadas e despreparadas. Que não conseguem desenvolver seu papel aglutinador e expõem seus filhos ainda imaturos, portanto incapazes de reagirem positivamente diante de situações adversas.

As conseqüências dessa visão negativa, porém real, é um triste quadro de prostituição e exploração sexual infanto-juvenil, gravidez indesejada na adolescência, uso de drogas em idade cada vez mais tenra, dependência do alcoolismo, aumento assustador da violência social e familiar, altos índices de jovens e adolescentes em conflito com a lei, jovens em idade produtiva sem nenhuma qualificação profissional, abandono cada vez mais cedo da escola e outros males que destroem o período propício para o desenvolvimento do jovem e sua conseqüente preparação para assumir os rumos de sua vida, numa relação natural de formação de novos núcleos familiares.

Pelas constatações acima se chega, obrigatoriamente, a conclusão de que é preciso se fazer alguma coisa urgentemente. Alguma coisa que mude concretamente essa realidade. Em outras palavras, é preciso propor alternativas emocionantes, gratificantes para a juventude. Pode-se, por exemplo, criar espaços de auto-afirmação da juventude, de certeza de que a vida tem mais sabor quando bem vivida com alegria e à luz da sobriedade. O que não podemos é ficar como meros expectadores. Às vezes se indignando, mas nada fazendo para mudar a situação. Precisamos, sim, ver a droga como um mal que ameaça nossas famílias. E agir em favor daqueles que querem se libertar da dependência. “A própria fé é para ser vivida com a alegria de quem descobre um sentido para a vida e proclama que viver é uma aventura capaz de grandes emoções”, diz a CNBB no seu Manual da Campanha da Fraternidade 2001, “Vida Sim, Drogas Não”. Em Caicó, a Fundação Belo Amor afirma em seu trabalho junto à dependentes de drogas que “ a vida não precisa de droga nenhuma.”

Alguém precisa dizer!

Galvão Freire – Pedagogo - Palestrante/Presidente da Fundação Belo Amor

1 comentários:

Anônimo Says:

Gostaria de comentar um pouco sobre a não entrada da policia federal no caso F. Gomes. Todos nós sabemos que, pouco antes de morrer, F. Gomes fez denuncia de compra de votos, por drogas, por partes de alguns candidatos naquela eleição de 2010. E essa denuncia repercurtil em todo o brasil. E com isso a policia federal, segundo a imprensa, quiz saber de F. Gomes sobre essa denuncia. Isso ja era motivo, para a policia federeal, na minha opinião, investigar o caso da morte de F. Gomes. Ai esse ano mataram um jornalista em Serra do Mel, e diferentimente do caso F. Gomes, lá pediram a policia federal que entrasse no caso. A pergunta que nós que sempre fomos ouvintes de F. Gomes fazemos: Por que nesses dois casos foram colocados DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS? Sim, e gostaria de dizer que se realmente é verdade que em caico se dar droga aos jovens, em troca de votos, aí pode acabar o mundo, pois estamos perdidos.